quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Eu poderia fingir...

Eu poderia fingir que não vejo.
Eu poderia fingir que não sinto.
Eu poderia fingir que te desejo menos.
Eu poderia fingir que te amo menos.
Eu poderia fingir.
Mas não sei, não quero e não posso.
Seria muita crueldade com a minha essência.

Intensa

Eu desço ao abismo.
Não sei transitar na superfície.
Não quero que me ensinem.
Não quero aprender a ser menos.
Se não pode me acompanhar, me deixe.


Metade

Não sei desejar pela metade.
Não sei me apaixonar pela metade.
Não sei amar pela metade.
Não sei ser metade, sou inteira.

Dói...

Dói o amor mas dói ainda mais o fim.
Dói o tempo doado.
Dói o tempo perdido.
Dói cada suspiro, gemido e gozo oferecido.
Dói a ilusão perdida.
Dói o nunca mais.
Dói o fim. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Onde havia culpa, hoje há amor e desejo.

Finda a espera, o encontro.


Há tempos não vinha aqui para dizer um pouco do sentir.
Talvez por estar ocupada nas últimas semanas com a sua presença.
Você não chegou de repente. Você chegou a algum tempo.
Nos aproximamos por empatia, afinidade e afeto.
O desejo, veio depois. Como sempre sonhei e desejei.
Não sei quanto tempo vai durar. No momento, não me importo.
Importo-me com o seu existir em mim.
Importo-me com o nosso desejo.
Importo-me com o amor que temos nos dado.
Importo-me com nosso querer e nosso gozo.
Sei que a cada dia sua presença é mais forte em mim.
Sei que esse amor quer permanecer.
Sei que sou tua e você, meu. Nos nossos instantes, nos nossos momentos.
Sei que tenho aprendido muito ao seu lado. Sei que posso aprender mais.
De resto nada sei. A não ser que te amo.
Se amanhã for tudo diferente disso, vivemos e nos amamos pelo tempo que foi nosso.