quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Sempre somos nós...

Quem diria que um dia iríamos sentir tanto mesmo tão longe? 

Hoje eu não poderia dizer que só o toque da pele na pele importa. 

A pele também guarda as memórias das sensações que o outro nos causa, mesmo a quilômetros ou milhas de distância.

Palavras tocam, afinidades se cruzam, desejos se saciam, se renovam, paixões nos arrebatam e amores permanecem... sem o contato físico.

Eu não poderia dizer que nada substitui um encontro físico. Ele é complemento, é a completude, é o querer indo além do desejo.

Se acontece, é maravilhoso e fecha o ciclo ou dá início a outros. Se não, a experiência não é menos maravilhosa e profunda por não ter sido física.

Não existe virtual sem real. Sempre somos nós em cada palavra, nude ou gozo.